Vereadores de Água Clara participam de audiência na capital contra o aumento nas contas de energia

Os vereadores de Água Clara participaram nesta quarta-feira (20) de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campo Grande, onde foi discutido o aumento abusivo nas contas de energia no estado. 

Inconformados com a situação sobre os altos valores pagos nas contas, os vereadores Saylon Cristiano, Vicente Amaro, Márcia Vida, Gerolina, Simone ‘Xucra’ e Elizeu, estiveram presentes na sessão que contou com a presença de parlamentares de mais de 50 municípios que buscam soluções junto a Energisa. 

Durante a audiência, foi questionado pelo vereador Valdir Gomes (PP), cinco itens que constam na fatura e não foram respondidas pela empresa e o que não se explica também, é fato da energia ter saltado até 300% em alguns bairros e, em outros, R$ 50.

O vereador também defendeu que deveria haver mais de uma empresa detentora da distribuição de energia no Estado. “Precisamos acabar com esse monopólio da energia. Em outros estados, já há mais de uma concessionária de energia, precisamos dos deputados, que nos ouçam e ouçam a população para que esse monopólio deixe e existir”, disse.

Foi detalhado também a criação de um grupo dentro da Comissão Permanente de Defesa do Consumir para tratar do aumento de energia em Campo Grande. Ainda não se sabe se o grupo será em forma de CPI, mas deverá ser formado ainda nesta quinta-feira (21).

ANEEL vem a MS
Após diversos moradores procurarem o Procon-MS para denunciar o aumento abusivo nas contas de energia e, inclusive, assinar manifesto pedindo inspeção na Energisa, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) virá a Mato Grosso do Sul apurar o valor das contas de energia.

A informação da vinda de diretor da agência ao Estado foi confirmada pelo superintendente do Procon-MS, Marcelo Salomão. No entanto, ainda não é possível afirmar data que representante da ANEEL chegará a MS.

Muitas contas de energia chegaram a superar um aumento de 100% no valor mensal, inclusive, fatura de R$ 79 mil assustou uma família de três pessoas em Campo Grande. Um abaixo-assinado chegou a ser elaborado por campanha nas redes sociais e, até ultima atualização, havia 2,8 mil assinaturas.

Com informações de Midiamax