Água Clara/MS . 25 de Abril de 2024
10/08/2020 as 10h41 / Por Antonio Paulo Munhoz ()
Mesmo no mês da campanha 'Agosto Lilás', município tem registrado casos de violência doméstica
Estamos no mês em que é realizada a campanha ‘Agosto Lilás’, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a violência contra a mulher e divulgar a Lei “Maria da Penha”, sancionada no dia 07 de agosto de 2006 com a necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil.
Contudo, em Água Clara, os casos de violência doméstica têm ocorrido com frequência. Somente neste final de semana, houve dois registros na Delegacia de Polícia.
O primeiro caso ocorreu no sábado, dia 08, onde uma mulher de 33 anos foi agredida pelo seu marido de 27 anos. A vítima declarou aos policiais que o rapaz ficou exaltado após ingerir bebida alcoólica e tentou agredir seu filho (enteado do autor), de 15 anos, durante uma conversa, mas ela entrou na frente e interrompeu o ato. Em seguida, o homem começou a agredir a mulher com tapas, socos e chutes.
A mulher sofreu várias lesões. Ela requereu na Delegacia medida protetiva contra o autor.
O segundo caso também foi registrado no sábado, dia 08. De acordo com o boletim de ocorrência, a filha de um casal informou à polícia via 190 que seu pai estava ameaçando a sua mãe e que a mesma queria medida protetiva contra o mesmo.
Os policiais se deslocaram ao local, no Bairro Catorze Bis, e visualizaram o homem em cima do muro, com a intenção de se evadir. Os militares conversaram com o autor a fim de que o mesmo se entregasse de forma pacífica, porém, ele aparentava estar muito nervoso.
Em seguida, o rapaz arremessou um tijolo contra um dos militares quando lhe foi solicitado que descesse do muro. Foi necessário o disparo de munição não letal contra o autor, vindo a acertá-lo no membro inferior. Contudo, ele se evadiu do local pulando o muro de várias residências.
Em conversa com a vítima, ela declarou que o homem esteve na sua residência e lhe fez as seguintes ameaças: “Vou te matar se não voltar pra mim, se não for minha não será de mais ninguém”.
A mulher ressaltou que o autor estava preso, pois no mês de junho ele teria lhe agredido e foi detido em flagrante pelo crime de lesão corporal (violência doméstica).
Já na Delegacia de Polícia, a vítima manifestou desejo pela não representação em desfavor dos fatos e que não sejam investigados.
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