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20/06/2018 as 09h35 / Por (Midiamax)

Polícia pede quebra de sigilo bancário e telefônico de casal acusado de atentado contra prefeito

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A polícia pediu a quebra do sigilo bancário e telefônico de Gabriel Queiroz, 26 anos, e Djuly Priscilla Couto, 28 anos, presos acusados de participar do atentado contra o prefeito de Paranhos, Dirceu Bettoni (PSDB), no dia 14 de junho.

Segundo informações passadas pela polícia, o pedido de quebra foi feito nesta terça-feira (19) e, com isso, espera-se obter mais indícios sobre quem teria sido mandante do crime.

Gabriel foi contratado para matar Bettoni, mas o prefeito sobreviveu. Ele contou que, para executar o crime, recebeu R$ 20 mil.

O casal foi preso na madrugada do dia 17, na BR-163, em Rio Brilhante, quando vinha para Campo Grande. A Polícia chegou aos dois após ter encontrado o homem que vendeu a motocicleta usada pelo pistoleiro, que foi abandonada nas imediações em que o crime ocorreu.

Calote
A venda de uma fazenda no Paraguai que não teria sido paga é a principal motivação para o crime. Dirceu teria vendido a propriedade e o comprador não teria efetuado o pagamento.

O prefeito, então, teria entrado na Justiça paraguaia contra o comprador, o que fez com que seus bens fossem bloqueados.

Execução em frente à praça
Uma testemunha do crime foi executada em uma praça na frente da Delegacia de Polícia Civil logo após prestar depoimento sobre o caso no domingo (17) . Os policiais brasileiros ouviram os tiros, mas nem tiveram tempo de fazer algo.

A vítima era Jomar Lemes, que também usava um documento com o nome de Jomar Alcange de Oliveira.  No local, a polícia apreendeu 37 cápsulas de munição de pistola nove milímetros e oito de ponto quarenta.

‘Treme Terra’
As investigações apontam que Jomar Lemes seria funcionário de ‘Treme Terra’, apontado pelas autoridades paraguaias como narcotraficante. Policiais da Unidade Especializada de Combate ao Narcotráfico de Curuguaty (Unidad Especializada en la Lucha contra el Narcotráfico de Curuguaty) afirmam que ‘Treme Terra’ é arrendatário de uma área onde flagraram 17 hectares de plantação de maconha, em junho de 2017.

No ano anterior, também encontraram dois corpos incinerados em uma casa que seria dele em Puente Kyjhá.

Velho Oeste
Após o atentado contra o prefeito, o clima na cidade que faz fronteira com o Paraguai é de um verdadeiro ‘velho oeste’, a definição dada por moradores do município. Com clima de medo muitas pessoas começaram a andar armadas na cidade. O Jornal Midiamax entrou em contato com alguns moradores que relataram que a insegurança e o medo se instalaram depois da tentativa de homicídio contra Dirceu.

“Saio na rua só se for muito necessário, porque tenho muito medo depois de tudo que aconteceu”, disse um morador, que por razões de segurança não foi identificado na matéria. Segundo ele, muitas pessoas estão andando armadas e qualquer fato já é motivo para “mandar bala”. Agora o que está acontecendo é “atira primeiro e pergunta depois”, disse um servidor.

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