Água Clara/MS . 06 de Dezembro de 2024
28/11/2024 as 14h47 / Por ()
Deduções médicas para abatimento permanecem válidas para todos de maneira integral
O Governo Federal propôs mudanças nas regras de isenção do Imposto de Renda para pessoas com doenças graves. A previsão é para que a partir de 2026, apenas os brasileiros com rendimentos mensais de até R$ 20 mil poderão continuar isentos do tributo. Aqueles que ultrapassarem esse limite seguirão podendo deduzir despesas médicas no cálculo do imposto, mas perderão o direito à isenção total, mesmo que acometidos por enfermidades graves.
A manutenção das deduções integrais para despesas médicas foi garantida pelo governo. Esses abatimentos seguirão válidos para todos os contribuintes que optarem pela declaração completa do IR, permitindo reduzir o valor final a ser pago. No entanto, os brasileiros que recebem mais de R$ 20.000 por mês poderão declarar despesas médicas e abater do imposto, mas não terão direito à isenção completa do IR em caso de doença grave.
“Hoje, uma pessoa, independente da faixa de renda, que tenha aposentadoria e provento por moléstia grave está isenta do imposto de renda. O que estamos dizendo é o seguinte: quem ganhar até R$ 20 mil segue isento, com moléstia grave; quem ganhar mais de R$ 20 mil não vai estar mais isento, mas vai poder seguir fazendo”, explicou Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda.
A proposta será enviada ao Congresso Nacional e, se aprovada, entrará em vigor apenas em 2026. Atualmente, a isenção do IR beneficia todas as pessoas diagnosticadas com doenças graves, independentemente da renda, desde que sejam aposentados ou pensionistas.
As doenças graves que permitem isenção do Imposto de Renda, segundo a legislação vigente, são:
A alteração, anunciada pelo Governo Federal, faz parte de uma estratégia para financiar a ampliação da isenção de IR para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Além disso, propõe reduzir a alíquota para rendimentos mensais de até R$ 7,5 mil. As mudanças, contudo, não afetarão a declaração do Imposto de Renda de 2024, referente ao ano-calendário de 2023.
Se aprovada, a nova regra criará uma distinção inédita no tratamento tributário de pessoas com doenças graves, associando o benefício à faixa de renda. A medida será alvo de debate no Congresso Nacional ao longo de 2025.
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