Água Clara/MS . 05 de Dezembro de 2023
21/11/2023 as 09h01 / Por (G1)
Gabriel Mongenot foi vítima de latrocínio, e dois homens estão presos como suspeitos. RJ2 teve acesso a imagens de câmeras que mostram o desespero dos amigos do estudante após o crime.
O laudo da necropsia realizada pela Polícia Civil do Rio aponta que o estudante Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos levou 23 facadas até morrer, na Praia de Copacabana, um dos principais pontos turísticos do Rio.
O crime foi na madrugada de domingo (19), horas antes de o jovem de 25 anos assistir ao show da cantora norte-americana Taylor Swift e horas depois de o principal suspeito do latrocínio ser solto, em audiência de custódia, um dia após ser preso.
O RJ2 teve acesso, com exclusividade, a imagens de câmeras de segurança gravadas logo após o crime. Veja a cronologia:
Um dos amigos de Gabriel vai correndo pedir ajuda num quiosque do calçadão da praia; ele levanta as mãos várias vezes e parece estar gritando.
Amigos voltam correndo em direção ao mar – onde Gabriel estava (abaixo).
Amigos correm em direção ao mar, onde estava o corpo de Gabriel — Foto: Reprodução/TV Globo
PMs abrem porta-malas e mostram homem preso na viatura — Foto: Reprodução/TV Globo
No meio-fio da ciclovia do calçadão de Copacabana, Amigos de Gabriel se consolam após o crime — Foto: Reprodução/TV Globo
'Acordou assustado' conta prima
Momentos antes, na areia, o estudante sido esfaqueado e morto por assaltantes, que levaram dois celulares e as chaves do carro usado pelo grupo.
“O Gabriel estava cochilando na hora e se levantou com a gritaria. Provavelmente, para o assaltante, ele reagiu ao assalto, mas na verdade ele acordou assustado com a gritaria, com a movimentação. Aí, ele foi ferido”, disse Juliana Milhomem, prima de Gabriel.
Dos dois detidos na madrugada, apenas um ficou preso. Anderson Henriques Brandão foi reconhecido por testemunhas. Ele já havia sido abordado 56 vezes por agentes do programa Segurança Presente de Copacabana.
Jonathan Batista Barbosa foi encontrado pela Polícia Civil, no domingo à tarde, na Praia de Botafogo. Jonathan chegou a ser abordado, anteriormente,10 vezes por agentes.
Jonathan (à esquerda) e Anderson: presos pela morte de Gabriel — Foto: Reprodução
Um dia antes de atacar Gabriel, Jonathan tinha sido preso por furtar 80 barras de chocolates de uma loja de departamentos. Ele passou por uma audiência de custódia no sábado à tarde e foi solto.
A juíza Priscila Macuco Ferreira determinou a liberdade provisória e a imposição de medidas cautelares, como a necessidade de comparecimento mensal em juízo e a proibição de frequentar a loja furtada.
O Tribunal de Justiça declarou que os delitos foram cometidos sem o emprego de violência ou grave ameaça e que se tratava de furto de alimentos, que foram recuperados e devolvidos à loja.
A audiência de custódia sobre a morte de Gabriel foi marcada para terça-feira (21).
“Além da tristeza, a gente sente uma revolta, sabe? Porque era uma pessoa que estava presa e foi solta solta, e em menos de 12 horas e matou uma pessoa. É uma sensação de injustiça. De que a gente não está seguro [chora]. Eu vim para passear, me divertir e eu estou voltando pra casa levando meu primo morto", disse Juliana.
Gabriel estudava Engenharia Aeroespacial em Minas Gerais e estava no Rio para assistir ao show de Taylor Swift. O corpo dele será enterrado na terça, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
10h33 | Suzano compartilha em vídeo avanços nas obras da sua nova fábrica em Ribas do Rio Pardo (MS)
10h16 | Alvo da PF, Alexandre Pires tem mansão de 16 milhões e 200 veículos na garagem
10h12 | MS está entre os 3 estados com melhor ambiente para negócios, segundo ranking de liberdade econômica
09h39 | 7 de cada 10 alunos brasileiros de 15 anos não sabem resolver problemas matemáticos simples
09h10 | Jovem é estuprada pelo tio sob mira de arma de fogo ilegal em MS