O homem, de 24 anos, que atropelou e matou a esposa, Andressa Fernandes Teixeira, de 29 anos, prensada no portão de casa na noite de sábado (20) após uma discussão por bebida alcoólica em , teve a liberdade concedida em  de custódia nesta segunda- (22).

A informação foi confirmada pelo advogado de defesa Paulo Macena. 

Paulo informou que a decisão ocorreu pelo autor ter bons antecedentes e por não ter sido comprovado o dolo, a intenção de matar.

“Ele nega que teve intenção. A lei é clara, que se há dúvida, permaneça em liberdade”, afirmou.

A polícia trabalha e aguarda laudos que comprovem se a vítima foi atropelada mais de uma vez e se houve intenção de matar, além de omissão de socorro.

Marcas da tragédia na frente da casa (Ana Laura Menegat, Midiamax)

Morta na frente dos filhos

Em entrevista coletiva de imprensa, a delegada titular da Deam ( Especializada no Atendimento à Mulher) Elaine Benicasa, explicou que o casal vivia junto há 12 anos e que vizinhos relataram que o relacionamento era bastante conturbado, pois escutavam brigas frequentemente.

Os dois estavam ingerindo bebida alcoólica, quando brigaram porque o marido queria ir pela terceira vez comprar mais bebida e a mulher não queria deixar. Ele já havia ingerido três caixas de bebida alcoólica.

Andressa estava sentada no portão da residência com os filhos, quando o autor entrou no carro deu ré e a atingiu. À polícia, primeiro ele contou que não sabia que ela estava atrás do veículo, depois contou que ela foi para atrás do veículo, quando ele deu ré, passando por cima dela e destruindo o portão. 

“A filha pediu ajuda em um grupo da família. Os familiares começaram a chegar e tiraram ela debaixo do carro, porque ela teria ficado presa, em tese com vida, mas quando o socorro chegou ela já não tinha sinais vitais”, explicou.

Após atropelar e prensar a esposa contra o portão, o marido ainda a arrastou por cerca de 10 metros em via pública. A polícia ainda aguarda laudos para saber se ela foi atropelada mais de uma vez e investiga se ele parou para prestar socorro, segundo a delegada Marianne Souza.

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