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21/06/2021 as 15h11 / Por (Correio do Estado)

MS precisa vacinar 500 mil pessoas com 2ª dose em 2 meses

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  • - Mato Grosso do Sul ainda precisa aplicar segunda dose da AstraZeneca em meio milhão de pessoas - Divulgação
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Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou que todas as doses recebidas por Mato Grosso do Sul da AstraZeneca serão destinadas para a segunda aplicação do imunizante (D2). Conforme dados do painel Mais Saúde, do governo Estadual, ainda precisam aplicar 552 479 doses.

A patente prevê intervalo de até três meses entre as duas doses, desta forma, os reforços que falta serem aplicados não estão atrasados. Ainda que dentro do prazo, a SES adotou a medida de antecipar os imunizantes nas pessoas que já tomaram a primeira dose (D1)

Na tarde de ontem (20), pousaram na Capital 97,5 mil doses da vacina, que já foram encaminhados para os municípios. Mesmo sem as novas aplicações da AstraZeneca, a secretaria garantiu que o ritmo de aplicações da D1 não será afetado.

Para primeira fase do ciclo vacinal, serão usadas as outras patentes. Da Pfizer, desembarcaram 842,4 mil doses no domingo, e da Janssen, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que 1,5 milhão de imunizantes serão entregues ao Brasil amanhã (21).

A Coronavac voltará a ser aplicada para D1, conforme resolução publicada no Diário Oficial do Estado do dia 18 de junho, mesmo que a D2 esteja atrasada para 21.977 sul-mato-grossenses.

O intervalo as aplicações supera o recomendado pela bula do Instituto Butantan, que é de 28 dias. O atraso se deve à dificuldade de importação do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que é o insumo usado para fabricar a vacina.

"A estratégia de imunização da SES sempre foi com que as pessoas recebam as duas doses de vacina, respeitando a especificidade da vacina de cada fabricante", informou a SES.

Ao todo, somando D1 e D2, foram aplicadas 674.053 doses em Mato Grosso do Sul.  De acordo com relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é o estado mais avançado na vacinação do país.

AstraZeneca
Produzida em parceria com a Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz, possui segurança geral de 70% após aplicação das duas doses.

Conforme o Ministério da Saúde, o intervalo de aplicação entre a primeira e segunda dose deve ser de três meses.

Após recomendação da Anvisa, a aplicação do imunizante foi suspensa em gestantes.

A patente ficou conhecida por provocar mais reações que as outras. Na semana passada, a médica infectologista, Rafaeli Cardoso Barbosa afirmou ao Correio do Estado que os sintomas são mais leves na D2 do que na D1, e que elas dependem sistema imunológico de cada pessoa.

Ela reforçou que sem a segunda dose, a imunidade contra o coronavírus não está completa, e que não é necessário grande temor as reações adversas.

"Nem tem comparação entre reação da vacina e sintomas de Covid-19 grave. Reação acontece no máximo por 48 horas e cessa ao uso de medicações", apontou.

Vacinômetro
As secretarias de saúde dos municípios disponibilizam os dados do andamento da campanha de vacinação na plataforma criada pelo governo Estadual.

Segundo números do sistema, 1.467.169 doses foram aplicadas no Estado desde 18 de janeiro de 2021, início da campanha de imunização.

Com isso, 38,12% da população sul-mato-grossense está vacinada com as duas doses e 14,11% só com a segunda.

Em Campo Grande, já foram aplicadas 355.978 doses da D1 e 139.621 da D2. Com isso, 39,29% da população campo-grandense está vacinada e 15,41% completamente imunizada.

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